viernes, 3 de abril de 2009
Imponente, com controles sem fio e alta tecnologia. Esse é o Playstation 3, o novo xodó da casa, e a mais nova paixão do meu irmão. Os gráficos desse console são perfeitos e os jogos tem uma realidade que impressiona. Às vezes tem-se a sensação de que os personagens "pularão" da tela na direção de quem está jogando. É como se o jogo ganhasse vida e englobasse para o seu mundo o jogador mas, mesmo assim, não consigo gostar desse mundo. Realidade demais me incomoda.
Meu contato com o mundo dos games aconteceu tarde, por volta dos 12 anos. Não participei da era do Atari - aliás, meu contato com a plataforma acontecia nos raros domingos em que meus primos me deixavam jogar por parcos cinco ou dez minutos - mas, em compensação, vivi intensamente o auge do SNES. Desde o primeiro dia em que segurei o controle e apertei aqueles botões não consegui mais me desligar daquele universo. Ou, mais exatamente, do mundo de Mario, Luigi e companhia, e da inocência que os acompanhava.
É disto, dessa inocência, que sinto falta no universo do Playstation 3. Aqui, tudo é muito real - as batidas, os lances a gol, os tiros, o sangue... A violência, antes pixelizada em 64 bits, agora surge nítidamente e em alta resolução. E o que antes incomodava tornou-se diversão. Enquanto meu irmão e muitos outros lutam pela sobrevivência online, eu sigo, na companhia de um simpático dinossauro verde, em busca do meu amado Super Nintendo.
Vida longa ao nosso rei, Super Mario.
Etiquetas: Fantasiando
bjocas
Gosto muito de jogos, mas prefiro os RPGs estilo Final Fantasy ou puzzles. Coisas que eu realmente me desligo do mundo.