miércoles, 1 de abril de 2009
Depois de quase um mês de ausência, vi seu verdadeiro rosto pela primeira vez. Ali, sentada naquela cadeira, pude ver sua expressão amiga e ao mesmo tempo sarcástica que tanto me fazia feliz.
Vi também o mesmo sorriso simpático que tanto me encantava mas que, naquele dia, parecia já não ter o mesmo encanto. O encanto e o brilho cego e fulminante que eu via em seu sorriso procurei então em seus olhos, mas qual não foi minha surpresa ao perceber que já não estavam mais lá? Naquele dia, não conseguia te olhar nos olhos, porque não encontrava neles o fascínio que tanto procurava.
Foi naquele momento que vi, sentado diante de mim, um homem amigo, porém comum. Um homem normal, com qualidades e defeitos como qualquer um. Como eu e você. Ali, enquanto esperava, percebi que o encanto se fora. Tudo o que eu buscava não existia mais.
Do amor que tive, sobrou apenas o carinho e a amizade. Essa sim, a amizade, resiste ao tempo, ao fim do encanto e à distância. Que a amizade, e não o amor, dure para sempre.
Etiquetas: sentimentalismos
esperava por isso ansiosamente
UFA!
Consegui enxergar a cena Rô! Concordo com a Jé, descrição incrível!
Bjão!
=**
Que bom que você superou, a distância às vezes ajuda...
bjs