sábado, 9 de mayo de 2009
Todas as tardes venho cultivando um hábito que poucos tem coragem de admitir: acompanhar programas que se propõem a discutir as agruras da vida em família, e a cada programa que vejo a mesma pergunta ecoa na minha cabeça: o que leva alguém a, em rede nacional, revelar um "segredo", questionar a paternidade/maternidade de seus filhos ou expor uma traição? E mais, o que leva esse mesmo alguém a submeter-se a um "teste" para ter sua sinceridade atestada por uma máquina*?
Há muito tempo acompanho esse tipo de entretenimento, e desde o princípio tive a sensação de que muitos casos são forjados. Tive e ainda tenho. Apesar de mais "realistas", certas situações beiram o cômico. O que é trágico.
Nessas atrações, apresentadores ocupam a função de conselheiros, e cada um de nós, telespectadores, assume o papel da (o) "vizinha (o) mexeriqueira (o)" que acompanha, de olhos e ouvidos bem apurados, o desenrolar da briga na residência ao lado. Seria isso o fim dos "segredos da alcova" ou apenas uma necessidade de tornamos públicos dramas privados. Problemas toda família tem, mas nem todas acham válido expor seus dramas em cadeia.
*A máquina a que me refiro no post é o famoso "polígrafo", um detector de mentiras que registra qualquer variação fisiológica apresentada durante as respostas a um questionário elaborado pelo entrevistador e atribui, a essas variações, a veracidade ou não do que é questionado a quem se submete a ela.
Etiquetas: cotidiano
As pessoas gosta de fuxicar a vida alheia. Fato.
Mas verdadeiras ou não aquelas histporias nos divertem...E nos distraem da nossa vida que às vezes é tão..Morna... Né não???
Bjãããão querida!