martes, 8 de enero de 2008
Segunda, 7 de janeiro. Dia do tão aguardado boliche. De férias, sinto São Paulo como uma outra cidade. Menos poluída, com menos trânsito, menos correria. No rosto das pessoas enxergo um olhar de esperança e tranqüilidade, talvez influencidas pelo novo ano, que se iniciou a menos de uma semana.
Movida por toda essa felicidade, e até por um certo pieguismo, lá se vai a feliz aniversariante, em busca de conversas, abraços, sorrisos e muitos strikes. A tarde, fresca, tornava uma saída de casa ainda mais convidativa.
Com as ruas mais tranqüilas, o erro no cálculo do tempo consumido entre a casa e o shopping é natural. Natural, previsível e certeiro. Meia hora. Um atraso aceitável, se considerados os antigos "recordes" de uma hora, quarenta minutos.
Pessoas descem, pessoas sobem. Amigos se encontram, se abraçam, conversam. Chegam e partem. E nada de boliche. Vinte, trinta, quarenta minutos se vão. Uma hora. Do nada surgem rostos conhecidos e um abraço. "Parabéns prá você...". É a certeza do boliche.
Escolhemos a pista. Em vez de seis, cinco pessoas dividem o lugar.
Aquecimento. Táticas e o "tamanho" do jogo são discutidos enquanto o sexto elemento não chega. Pinos a postos, começa o "aquecimento". Apimentado, mas delicioso.
Ansiedade. A pista demora a ser preparada. O pré-jogo está terminando... Vinte minutos. Inicia-se a partida principal. Começam os strikes. Uma jogada, duas, três. Já no final da partida chega o sexto elemento, para definir o placar, pois os cinco jogadores estão exaustos, vencidos por pinos cobertos com peperone, carne, champignon e contornados com catupiry.
Jogo terminado, eis o saldo final do dia: um strike, muitos abraços, boas conversas, muitos sorrisos e a certeza de que, no Brasil, tudo acaba em pizza. Até meu boliche de aniversário.
Etiquetas: sentimentalismos
A partida de ontem foi muito boa mesmo.....a primeira de muitas neste ano....
bjs