domingo, 25 de noviembre de 2007
Sentada em um banco em um vagão do metrô, uma moça chamou minha atenção. Cabeça erguida, olhos cerrados, segurava firmemente um agasalho bege. Em seu rosto uma expressão séria, como a de quem dorme um sono agitado.
O agasalho em suas mãos exercia uma nova função: ao invés de aquecer, limpava seu rosto, como um lenço. Um lenço que secava lágrimas discretas, que teimavam em escorrer por seus olhos firmemente cerrados, como que para esconder do mundo sua tristeza.
Em seu rosto uma angústia fez romper-lhe as lágrimas, que ela agora já não procurava esconder. Sua tristeza tornou-se evidente, assim como os olhares curiosos das pessoas sentadas ao seu lado.
Olhares que assim como os meus, questionavam o motivo de tanta tristeza.
Minha estação chegou, desci do trem. Sem saber o porquê daquelas lágrimas.
Etiquetas: cotidiano
Seja qual for o motivo do choro da mulher... nos solidarizaremos com ela.
Quando estamos assim, um sorriso de compreensão pode ser melhor que mil palavras. =)
bom texto Ro...Naum precisa chorar q eu ja comentei...hehe
bjo